domingo, 14 de setembro de 2008

Brasil

A industrialização brasileira

Industrialização brasileira

A partir do século XIX começou a industrialização no Brasil. Esse foi o período de abolição da escravatura, trazendo assim uma grande expansão da relação assalariada. Antes disso havia no máximo algumas indústrias isoladas, muito artesanato e algum crescimento manufatureiro, mas nunca uma industrialização. Isso porque a própria existência do trabalho escravo, que era o sustentáculo da economia, impedia o arranque industrial de várias formas. Em primeiro lugar, a escravidão dificultava a modernização tecnológica do trabalho, a aquisição de máquinas, pois a compra de escravos já era um investimento alto e feito a vista, antes mesmo que eles começassem a trabalhar; além disso, a evolução tecnológica pressupõe uma especialização do trabalhador, e não convinha aos proprietários educar e especializar seus escravos. Depois, o trabalhador escravo não constitui um mercado consumidor já que não tem dinheiro e vive do que o dono lhe fornece, normalmente o indispensável para sobreviver e trabalhar, fato que não ocorre com os assalariados, pois podem adquirir livremente produtos com seu rendimento. E, ademais, os gastos com vigilância - para impedir fugas, apreender os amotinados ou vigiar a execução correta do trabalho - são mais elevados na escravidão, o que é mais um elemento para barrar a inovação tecnológica.
Os salários e a liberdade de comprar o que quiserem (desde que os preços sejam compatíveis com seu orçamento) fazem dos proletários uma parcela de consumidores de bens industrializados, e essa é uma das condições indispensáveis ao processo de industrialização.(o consumidor).
Outro fator importante para o surto da industrialização brasileira foi a imigração. Os imigrantes foram os primeiros trabalhadores assalariados no Brasil, os primeiros operários na indústria nascente, e aumentaram o mercado consumidor do país, pois já tinham o hábito de adquirir bens manufaturados nos seus países de origem.
A lavoura cafeeira era, na época, o produto-rei de nossa economia, por isso foi a partir dela que se originaram os capitais inicialmente aplicados na indústria. Mas, para que esses fazendeiros ou comerciantes resolvessem investir em industrias ao invés de aplicar seu capital na lavoura cafeeira, que ainda dava muito lucro, tinha que haver condições favoráveis para os mesmos.
Essas condições surgiram com as crises nas exportações do café e com o crescimento do mercado consumidor de bens industrializados.
De fato, foi nos momentos de crise, como a Primeira Guerra Mundial, a crise econômica de 1929 e a Segunda Guerra Mundial que o processo de industrialização do Brasil teve seus períodos de maior impulso.
Como agora esses fazendeiros e comerciantes não tinham mais o café como algo muito lucrativo, eles começaram a investir seus capitais nas industrias. Foi assim crescendo até chegar em uma verdadeira industrialização.
Temos hoje várias industrias brasileiras muito importantes para nossa economia.Tais como: TAM, CEMIG, PETROBRAS, CORREIOS, GERDAU, COCA COLA, LEONI, ETC.
Temos também as multinacionais no Brasil. Por um lado é vantajoso, pois essas multinacionais proporcionam mais empregos ao nosso país, e investem na área social do mesmo. Por outro lado, temos uma grande desvantagem, pois o maior lucro vai para o exterior, e além disso muitas vezes é como se usássemos o termo: “estamos fazendo propaganda de graça”, e muitas vezes essas indústrias(marcas) ficam mais conhecidas e mais valorizadas que as nossas.

TEÓFILO OTONI
SETEMBRO/2008

Dalila, Filipe, Victor

Quais foram os investimentos para as nossas indústrias e de onde vieram

Indústria de Fundição prevê crescimento de 3,5% em 2007
26/09/2007 Considerado um setor estratégico para a economia nacional, a indústria brasileira de fundição, cujo maior cliente é a indústria automotiva que absorve 53% da produção, tem sentido reflexos da política cambial, tanto no mercado interno, quanto no externo. Um exemplo disso foi o desempenho registrado nos primeiros seis meses deste ano que apontaram vendas praticamente estagnadas. “O primeiro semestre quebrou uma seqüência média de crescimento de quase quatro vezes o PIB e praticamente não avançamos em volume de vendas”, informa o presidente da Associação Brasileira de Fundição (Abifa), Devanir Brichesi. Mesmo com esse resultado, a entidade que congrega o setor prevê um crescimento de 3,5% comparado ao ano anterior. “A questão do câmbio é um dos fatores que mais nos prejudicam, pois além de perdermos em exportações, isso acaba permitindo que nosso cliente compre no exterior o fundido e/ou subconjuntos montados que até então eram produzidos por nós. Outro fator crític

Tipos de Indústrias temos no país

Indústria aeroespacial
Indústria aeronáutica
Indústria agroquímica
Indústria agro-alimentar /indústria alimentícia
Indústria alimentar
Indústria automobilística / indústria automóvel
Indústria bancária
Indústria cerâmica
Indústria cinematográfica
Indústria corticeira
Indústria da construção civil Indústria da moda
Indústria de abrasivos
Indústria de bebidas Indústria de curtumes
Indústria de iluminação
Indústria de laticínios
Indústria de maquinaria
Indústria de moldes
Indústria de refrigeração
Indústria de Software
Indústria de tintas
Indústria de transformação
Indústria do calçado
Indústria do café / indústria cafeeira
Indústria do Turismo
Indústria de refinação
Indústria discográfica
Indústria elétrica
Indústria eletro-eletrônica
Indústria energética / indústria da energia
Indústria extractiva
Indústria façonista
Indústria farmacêutica / indústria farmoquímica
Indústria ferroviária
Indústria geral
Indústria gráfica
Indústria hoteleira
Indústria madeireira
Indústria metalomecânica
Indústria metalúrgica
Indústria mineira
Indústria moveleira / indústria de móveis
Indústria náutica / indústria naval
Indústria papeleira
Indústria paraquímica
Indústria petroquímica
Indústria pesada
Indústria química
Indústria tabaqueira
Indústria térmica
Indústria têxtil
Indústria de fiação
Indústria de tecelagem
Indústria de malharia
Indústria vidreira / Indústria do vidro Indústria vinícola

Quando e qual a realidade iniciou a industrialização?

O processo de expansão industrial no Brasil foi intensificando nas décadas de 1940 e 1950. A partir da segunda metade dos anos 50, o setor industrial passou a ser o carro-chefe da economia no país. Durante o período colonial, pelas regras da política econômica mercantilista, não podia ser implantada no Brasil nenhuma tividade produtiva que competisse com as atividades da metrópole ou que prejudicasse seus interesses comerciais. Em 1785 o governo português proibiu formalmente o funcionamento de fábricas na colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas comercializadas por portugueses no Brasil.
Os primeiros esforços importantes para a industrialização aconteceram no Império. Durante o Segundo Reinado, empresários brasileiros, como Irineu Evangelista de Souza (o visconde de Mauá) e grupos estrangeiros investiram em estradas de ferro, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. A política econômica oficial, porém, continuava a privilegiar a agricultura exportadora. No final do século XIX e início do XX, as indústrias brasileiras, em sua maioria, não passavam de pequenas pelarias, serrarias, moinhos de trigo, fiações e fábricas de bebida e de conserva.
O país importava matérias-primas, máquinas, equipamentos e grande parte dos bens de consumo. Os efeitos da quebra da bolsa de Nova York sobre a agricultura cafeeira e as mudanças geradas pela Revolução de 1930 (movimento político-militar que derrubou o presidente Washington Luís e acabou com a República Velha, levando Getúlio Vargas ao poder) mudaram o eixo da política econômica, que assumiu um caráter mais nacionalista e industrialista. As medidas concretas para a industrialização foram tomadas durante o Estado Novo. As dificuldades causadas pela Segunda Guerra Mundial ao comércio internacional favoreceram essa estratégia de substituição de importações.
Em 1946 começou a operar o primeiro alto-forno da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. A Petrobrás foi criada em outubro de 1953. O nacionalismo da era Vargas foi substituído pelo desenvolvimentismo do governo Juscelino Kubstischek (1956 a 1961). Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o capital nacional com incentivos fiscais e financeiros e medidas de proteção do mercado interno, JK implantou a indústria de bens de consumo duráreis, como eletrodomésticos e veículos, com o objetivo de multiplicar o número de fábricas de peças e componentes. Ampliou os serviços de infra-estruturas, como transporte e fornecimento de energia elétrica. Com os investimentos externos e internos, estimulou a diversificação da economia nacional, aumentando a produção de máquinas e equipamentos pesados para mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção naval. No início dos anos 60 o setor industrial superou a média de crescimento dos demais setores da economia brasileira.
Denomina-se industrialização ao processo de criação de uma quantidade cada vez maior de indústrias, que acabam por constituir o setor mais importante da economia.
Em outras palavras: a industrialização consiste numa modernização da economia do país, numa transformação da sociedade, de rural e agrícola, em urbana e industrial. Portanto, não se considera como industrialização uma simples criação de indústrias isoladas, subordinadas às atividades primárias, nuas sim um processo irreversível de criação de indústrias, no qual há urbanização e domínio da cidade sobre o campo.
Em termos mais precisos, podemos afirmar que a industrialização é um momento do desenvolvimento do capitalismo, da atividade fabril baseada na relação de trabalho assalariada. Seu resultado é o capitalismo pleno ou industrial, onde a indústria constitui o setor-chave da economia, e a relação de trabalho tipicamente capitalista - a relação entre a burguesia (capitalistas) e o proletariado (trabalhador assalariado) - torna-se dominante no conjunto da sociedade.
Assim, só se pode falar em industrialização no Brasil a partir do final do século XIX, período em que foi abolida a escravidão no país e se assiste a uma expansão da relação assalariada. Antes disso havia no máximo algumas indústrias isoladas, muito artesanato e algum crescimento manufatureiro, mas nunca uma industrialização. Isso porque a própria existência do trabalho escravo, que era o sustentáculo da economia, impedia o arranque industrial de várias formas. Em primeiro lugar, a escravidão dificultava a modernização tecnológica do trabalho, a aquisição de máquinas, pois a compra de escravos já era um investimento alto e feito a vista, antes mesmo que eles começassem a trabalhar; além disso, a evolução tecnológica pressupõe uma especialização do trabalhador, e não convinha aos proprietários educar e especializar seus escravos.
Depois, o trabalhador escravo não constitui um mercado consumidor (fato que ocorre com os assalariados, que podem adquirir livremente produtos com seu rendimento), já que não tem dinheiro e vive do que o dono lhe fornece, normalmente o indispensável para sobreviver e trabalhar. E, ademais, os gastos com vigilância - para impedir fugas, apreender os amotinados ou vigiar a execução correta do trabalho - são mais elevados na escravidão, o que é mais um elemento para barrar a inovação tecnológica. A relação de trabalho assalariado apresenta efeitos contrários à escravidão no que se refere à modernização tecnológica, à expansão da maquinaria.
O trabalhador assalariado não constitui um investimento elevado feito a vista, pois só recebe depois de começar a trabalhar e aos poucos (de forma mensal ou semanal). Além disso, ele não se sente tão revoltado como o escravo, podendo ser educado e se especializar; os gastos com vigilância são também menores. E o proletário pode ser contratado à vontade nas épocas de expansão da empresa, ou demitido nas épocas de crise, ao contrário do escravo que deveria ser sustentado mesmo nos período em que os negócios fossem mal. Ademais, seus salários e a liberdade de comprar o que quiserem (desde que os preços sejam compatíveis com seu orçamento) fazem dos proletários uma parcela de consumidores de bens industrializados. Eles constituem portanto, uma das condições indispensáveis ao processo de industrialização. Outro fator importante para o surto da industrialização brasileira que se iniciou no final do século XIX, foi a imigração.
Os imigrantes foram os primeiros trabalhadores assalariados no Brasil, os primeiros operários na indústria nascente, e aumentaram o mercado consumidor do país, pois já tinham o hábito de adquirir bens manufaturados nos seus países de origem. Como a industrialização brasileira foi tardia ou retardatária, tendo-se iniciado no momento em que o capitalismo passava da fase competitiva para a monopolista, as máquinas utilizadas e a tecnologia não foram produzidas internamente mas importadas daqueles países que já as desenvolviam havia mais de um século, notadamente a Inglaterra.
Isso significa que não ocorreu aqui a passagem do artesanato para a manufatura e desta para a indústria, tal como nos países líderes Revolução Industrial, mas sim que a atividade fabril começou em sua forma moderna (para a época). Ou seja, começou não com as máquinas antiquadas do início da Revolução Industrial (tal como a máquina a vapor), mas com máquinas já movidas a eletricidade ou a combustão. E os estabelecimentos industriais já surgiram com grandes portes para a época - neles trabalhavam dezenas ou centenas de operários - e não na forma de pequenas oficinas. Em grande parte, os pequenos estabelecimentos artesanais ou manufatureiros que existiam antes desse processo acabaram mesmo sendo destruídos por ele - falidos e vencidos pela concorrência. Para importar essa maquinaria era preciso uma fonte de divisas , um produto de exportação que gerasse rendas para serem aplicadas na atividade industrial. Esse produto existia desde inícios do século XIX: era o café. A lavoura cafeeira era, na época, o produto-rei de nossa economia, e se desenvolvia principalmente em São Paulo, de início no Vale do Paraíba e, depois - final do século XIX e início do XX -, na porção oeste desse Estado. Foi a partir da lavoura cafeeira que se originaram os capitais inicialmente aplicados na indústria. Mas, para que os fazendeiros ou comerciantes de café resolvessem investir na indústria, deixando de aplicar seus capitais na expansão da lavoura cafeeira - o negócio mais lucrativo da época -, era preciso algumas condições favoráveis. Essas condições surgiram com as crises nas exportações do café e com o crescimento do mercado consumidor de bens industrializados, que inicialmente eram importados da Europa.
De fato, foi nos momentos de crise - tais como a Primeira Guerra Mundial (1914-18), a crise econômica de 1929 e a Segunda Guerra Mundial (1939-45) - que o processo de industrialização do Brasil teve seus períodos de maior impulso. Nesses momentos havia dificuldades para exportar o café (que deixava de ser um negócio tão atraente) e também para importar os bens industrializados, que já eram bastante consumidos. ,Concluindo, pode-se afirmar que a industrialização brasileira teve até o final da Segunda Guerra Mundial um caráter substitutivo, isto é, foi um processo de substituição de importações. Tratou-se de produzir internamente bens que eram importados dos países desenvolvidos da década de 1950, esse processo de industrialização adquire um novo caráter: as empresas norte-americanas, européias e japonesas começam a se internacionalizar, tornam-se multinacionais e penetram fortemente no Brasil.
O Estado passa, então, a associar-se ao capital estrangeiro ou ao privado nacional, além de criar um grande número de empresas industriais públicas. Nessa segunda metade do século XX, a industrialização do Brasil deixa de ser feita essencialmente com capitais privados nacionais, em razão da notável expansão das empresas estrangeiras e estatais. E o surto industrial não se restringe mais às indústrias de bens de consumo, mas atinge também o setor de bens intermediários e até o de bens de capital, embora estes ainda hoje sejam relativamente fracos

Milagre Econômico ,Hiperinflação,Neoliberal,Golpe Militar






*Milagre econômico


"milagre econômico" é a denominação dada à época de excepcional crescimento econômico ocorrido durante a ditadura militar, ou anos de chumbo, especialmente entre 1969 e 1973, no governo Médici. Nesse período áureo do desenvolvimento brasileiro em que, paradoxalmente, houve aumento da concentração de renda e da pobreza, instaurou-se um pensamento ufanista de "Brasil potência", que se evidencia com a conquista da terceira Copa do Mundo de Futebol em 1970 no México, e a criação do mote de significado dúbio: "Brasil, ame-o ou deixe-o".Após o governo de Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1961, no qual o Brasil passou por acelerado crescimento econômico graças ao Plano de Metas - o programa "cinqüenta anos em cinco" - que era baseado na política de substituição de importações sob a inspiração da CEPAL, e com a construção de Brasília, surgiu uma forte pressão inflacionária no País, já sentida no final do governo JK e que se agravou com a renúncia de Jânio Quadros e com os impasses institucionais que marcaram o período de João Goulart (1961-1964). Tais fatos fizeram com que se elevassem os défices do governo de tal forma que se formou uma forte inflação de demanda.Logo após o Golpe Militar que se seguiu em abril de 1964, no início do governo Castelo Branco, foi criado um primeiro Programa de Ação Econômica do Governo - PAEG [2], com dois objetivos básicos: formular políticas conjunturais de combate à inflação, associadas a reformas estruturais, que permitiram o equacionamento dos problemas inflacionários causados pela política de substituição de importações e das dificuldades que se colocavam ao crescimento econômico; o que requeria, agora, que fosse dado um segundo passo no processo: a expansão da então pequena indústria de base (siderurgia, energia, petroquímica) para evitar que o aumento da produção de bens industriais de consumo final, ampliada pela política de substituição de importações, provocasse um aumento insustentável nas importações brasileiras de insumos básicos, que a indústria nascente consumia de forma crescente.Após um período inicial recessivo, de ajuste, que foi de março de 1964 até fins de 1967 - com a reorganização do sistema financeiro, a recuperação da capacidade fiscal do Estado e com uma maior estabilidade monetária - iniciou-se em 1968 um período de forte expansão econômica no Brasil.De 1968 a 1973 o PIB brasileiro cresceu a uma taxa média acima de 10% ao ano, a inflação oscilou entre 15% e 20% ao ano e a construção civil cresceu, em média, 15% ao ano. Durante essa fase, o grande arquiteto e executor das políticas econômicas no Brasil foi Antônio Delfim Netto, que chegou a ser chamado de "super-ministro".Em análises posteriores justifica-se esse grande crescimento afirmando que os mercados em que os investimentos se concentraram eram todos (usando a expressão inglesa) Green Field Market, ou seja, novas áreas para se investir. O mesmo ocorre nos dias atuais na República Popular da China. Mais do que uma conseqüencia de política econômica bem planejada (apesar de muitas vezes pouco ética), o crescimento chinês é fruto do fato de muitos novos setores estarem se abrindo, possibilitando um rápido e vertiginoso aumento da atividade econômica.


*A hiperinflação brasileira


Já está impressa.









*Golpe Militar

O Golpe de 1964, após longo amadurecimento , finalmente ocorreu de forma repentina.Segundo a Fundação Getúlio Vragas
(sic)...o golpe militar foi saudado por importantes setores da sociedade brasileira. Grande parte do empresariado, da imprensa, dos proprietários rurais, da Igreja católica, vários governadores de estados importantes (como Carlos Lacerda, da Guanabara, Magalhães Pinto, de Minas Gerais, e Ademar de Barros, de São Paulo) e amplos setores de classe média pediram e estimularam a intervenção militar, como forma de pôr fim à ameaça de esquerdização do governo e de controlar a crise econômica.
O golpe também foi recebido com alívio pelo governo norte-americano, satisfeito de ver que o Brasil não seguia o mesmo caminho de Cuba, onde a guerrilha liderada por Fidel Castro havia conseguido tomar o poder. Os Estados Unidos acompanharam de perto a conspiração e o desenrolar dos acontecimentos, principalmente através de seu embaixador no Brasil, Lincoln Gordon e do adido militar,Vernon Walters, e haviam decidido, através da secreta "Operação Brother Sam", dar apoio logístico aos militares golpistas, caso estes enfrentassem uma longa resistência por parte de forças leais a Jango
Logo após o golpe, vieram os Atos instituicionais, artificialismos criados para dar legitimidade jurídica a ações políticas contrárias à Costituição Brasileira de 1946 culminando numa ditadura
Foram decretados dezesseis atos de 1964 a 1978, estes pela própria redação eram mandados cumprir, diminuindo assim as liberdades da população, eliminando alguns dos direitos do cidadão.






*Neoliberal



1990. Denominamos esse período de "década neoliberal"



Durante a "década neoliberal" o Brasil apresentou taxas medíocres de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Se nos anos 80, considerados a "década perdida", tivemos uma taxa média anual de crescimento do PIB de 3%, nos anos 90 o crescimento anual médio do país atingiu apenas 1,7% (até 1999) (POCHMANN, 2001, p. 9). A "década neoliberal" aparece, portanto, como uma "década mais que perdida". É a década da inserção subalterna do Brasil na mundialização do capital por meio de políticas neoliberais que acentuaram a lógica destrutiva do capital no país.

Apesar do controle da inflação via Plano Real, em 1994, o Brasil continuou apresentando a pior distribuição de renda do mundo industrializado. O "choque de capitalismo" da década passada tendeu a concentrar mais ainda a riqueza social e a tornar mais precário o mundo do trabalho. Por exemplo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na década de 1990 cresceu a distância salarial entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres. Em 1992 a diferença entre o pico e a base da pirâmide nacional de rendimentos era de cerca de treze salários mínimos. Em 1999, chegou a aproximadamente dezessete (RENDA CRESCE, 2001).
O reflexo da reprodução ampliada da desigualdade de renda sobre a estrutura de consumo no Brasil de primórdios da década de 2000 pode ser constatado pelos resultados da pesquisa da Associação Nacional de Empresas de Pesquisa (ANEP) e da Associação Brasileira dos Institutos de Pesquisas de Mercado (ABIPEM), com base em dados do IBGE, apresentado em 2002: cerca de 81% da população, ou quatro entre cinco pessoas, vivem na berlinda do que se produz e se consome. Os 137 milhões de brasileiros pertencentes às classes C, D e E, diz a pesquisa, possuem rendas mensais brutas inferiores a R$ 1 125,00, restando-lhes, portanto, quase nenhum poder de escolha nas decisões de consumo (UMA NAÇÃO SEM CONSUMIDORES, 2002).



*O que é o neoliberalismo?



O neoliberalismo é o novo caráter do velho capitalismo. Este adquiriu força hegemônica no mundo a partir da Revolução Industrial do século 19. O aprimoramento de máquinas capazes de reproduzir em grande escala o mesmo produto e a descoberta da eletricidade possibilitaram à indústria produzir, não em função de necessidades humanas, mas sobretudo visando ao aumento do lucro das empresas.

As Indústrioas PIB ,tecnopólos

*PIB
O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor de toda a riqueza gerada no país.

RIO - O Ministério da Fazenda informou que o Brasil está em oitavo na colocação do ranking mundial do Produto Interno Bruto (PIB), após a revisão do Sistema de Contas Nacionais realizadas pelo IBGE. A notícia vai de encontro com a colocação divulgada ontem pela maioria das consultorias que informaram na quarta-feira, que economia brasileira estaria na 10ª posição no ranking das maiores do mundo .
Segundo explicação do Ministério, o PIB nominal do Brasil em 2005 passou de R$ 1,937 bilhão para R$ 2,147 bilhões, o que representa um aumento de 10,9% e situaria o país em 9º lugar, atrás da Itália (R$ 1,667 bilhão) e à frente da Rússia (R$ 1,559 bilhão). No entanto, considerando que as taxas de câmbio utilizadas para calcular o PIB, segundo uma paridade (igualização) do poder de compra, não se alterem após os novos cálculos do IBGE, o Brasil passaria a ter um produto de US$ 1,803 bilhão, o que levaria o país a ultrapassar a Itália (US$ 1,667 bilhão) e a ocupar o 8º lugar.
O cálculo pela paridade do poder de compra assegura a equivalência dos preços dos produtos entre os países e a comparação efetiva entre eles. Ela leva em conta a variação do preço o de diferentes bens e serviços entre países, devido às diferentes condições de demanda e de oferta, de inflação e de hábitos.
Assim, segundo o Ministério, para que se possa calcular a equivalência do PIB de um país em relação ao de outros, é necessária a existência de um índice de preços relativos que permita comparar o custo de uma mesma cesta de bens em diferentes países. Naturalmente, o valor obtido ao se utilizar a PPP é diferente do valor nominal ou simplesmente ajustado pela inflação dos países.
Já se o critério de comparação for o valor em dólares correntes, segundo dados do Banco Mundial, o Brasil ocuparia o 10º lugar, com um PIB de US$ 794 bilhões, inferior ao canadense (US$ 1,115 bilhão), mas superior ao sul-coreano (US$ 787 bilhões). Como foi divulgado na quarta-feira.
Economistas do mercado financeiro acreditam que a revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro colocam o país mais próximo de alcançar a classificação de grau de investimento nas agências de classificação de risco.

*Tecnopólos

Tecnopólo é um termo que descreve-se por ser a junção num mesmo local ou região de diversas caracteristicas tecnologicas e atividades, empresas, faculdades, universidades, centros de pesquisa, polos fabris e industriais que facilitam os contatos pessoais entre esses meios, produz efeito de sinergia de que podem surgir inovações técnicas e novas idéias.Os tecnopólos são originários dos Estados Unidos, quando a Universidade de Stanford, na Califórnia, criou-se o Silicon Valley e têm espalhado-se em outros lugares como Europa e Japão. Cito no Brasil, São José dos Campos (Brasil), localizado no Vale do Paraíba que é um importante tecnopólo de material bélico, metalúrgico e sede do maior complexo aeroespacial da América Latina. Aqui estão instaladas importantes multinacionais como Philips, Panasonic, Johnson & Johnson, General Motors (GM), Petrobras, Ericsson, Monsanto, a sede da Embraer entre outras. No setor aeroespacial destaca-se o CTA, o INPE, o IEAV, o IAE e o ITA.